Daltonismo
Toda DOENÇA HEREDITÁRIA, que é transmitida de pais para filhos, É GENÉTICA, mas NEM TODA DOENÇA GENÉTICA É HEREDITÁRIA.
Existem três grupos de DISCROMATOPSIAS:
1. MONOCROMACIAS
2. DICROMACIAS
3. TRICROMACIAS ANÓMALAS.
2. DICROMACIA
Resulta da ausência de um tipo específico de cones, pode apresentar-se sob a forma de: a – PROTANOPIA: AUSÊNCIA na retina de CONES "VERMELHOS" ou de "comprimento de onda longo", resultando na impossibilidade de discriminar cores no segmento do espectro: verde-amarelo-vermelho O seu ponto neutro encontra-se nos 492nm. Há igualmente menor sensibilidade à luz na parte do espectro acima do laranja. b – DEUTERANOPIA: AUSÊNCIA de CONES "VERDES" ou de comprimento de onda intermédio, resultando, igualmente, na impossibilidade de discriminar cores no segmento do espectro: verde-amarelo-vermelho Trata-se uma das FORMAS DE DALTONISMO MAIS RARAS (cerca de 1% da população masculina), e corresponde àquela que afetou JOHN DALTON (o diagnóstico foi confirmado em 1995, através do exame do DNA do seu globo ocular). O seu ponto neutro encontra-se nos 492nm.
c – TRITANOPIA:
AUSÊNCIA de CONES "AZUIS" ou de comprimento de onda curta, resultando na impossibilidade de ver cores na faixa: azul-amarelo. 3.TRICROMACIA ANÓMALA
Resulta de uma mutação no pigmento dos fotorreceptores dos cones retinianos, e manifesta-se em três anomalias distintas:
a – PROTANOMALIA: PRESENÇA de uma MUTAÇÃO do pigmento sensível às freqüências mais longas
CONES VERMELHOS
Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das freqüências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto). Atinge cerca de 1% da população masculina.
b – DEUTERANOMALIA: PRESENÇA de uma MUTAÇÃO do pigmento sensível às freqüências intermédias
CONES VERDES
Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo.
c – TRITANOMALIA: