Daltonismo
Índice
1. Introdução
2. Daltonismo
A retina humana dispõe de dois tipos de células fotossensíveis: os bastonetes e os cones.
Os bastonetes são responsáveis por nossa visão no escuro, em preto e branco, são muito mais sensíveis à luz que os cones e estão dispostos em maior número.
Os cones, no entanto, são os responsáveis pela nossa visão colorida. Existem três tipos de cones: os mais sensíveis a luz vermelha, a luz verde e a luz azul. Quando um cone recebe um estimulo proveniente da cor que o excita ele envia uma mensagem para o cérebro que é responsável pela visualização dessa cor.
A deficiência de certos tipos de cones na retina, como dos cones oculares, acarreta a falta de percepção de algumas cores, ou, às vezes, de todas. Esse distúrbio da percepção visual é chamado Daltonismo.
A doença foi descoberta pelo matemático, físico e químico John Dalton que descreveu a anomalia com a qual sofria.
3. Desenvolvimento da doença
O Daltonismo pode ocorrer de duas maneiras, sendo assim classificadas como congênito ou adquirido.
O primeiro tipo acontece quando o paciente nasce com a disfunção na retina, está relacionado à hereditariedade e ligado ao gene do cromossomo X. Este é mais frequente em homens (XY), pois para que a doença se manifeste apenas o gene X precisa ser portador da doença. No caso das mulheres (XX) a doença precisa se manifestar nos dois genes.
O segundo, adquirido, surge a partir de causas secundárias, como lesões no nervo ótico, na retina ou no córtex cerebral - região do cérebro responsável pelo reconhecimento de imagens. Esse