Daens - um grito de justiça
A história acontece no final do século XIX na cidade de Aalst, na Bélgica, para onde um padre chamando Adolf Daens foi transferido. Chegando lá, choca-se com a degradante realidade em que a população é submetida, reflexo das péssimas condições de trabalho, efeito dos baixíssimos salários e agravado pela exagerada carga horaria de trabalho. Daens fica alojado na casa do seu irmão, dono de um pequeno jornal “O Operário”. Indignado com tal situação, o Padre resolve publicar um artigo “Chega de crianças mortas em Aalst” que faz críticas à exploração de crianças e mulheres nas fabricas e ao alto índice de mortes infantis. Daens continuava publicando artigos que criticava o sistema capitalista e a burguesia e incitava o povo a fazer justiça. Em contrapartida o Padre despertava a revolta da igreja, que o condenava pela revolução e queria que ele abandonasse a causa dos trabalhadores e desistisse da disputa no parlamento. Mesmo diante das sanções impostas pelo Papa, ele não desistiu, ganhou no parlamento e continuou na luta pelos direitos dos oprimidos. A FORMAÇÃO DAS SOCIEDADES
Segundo o artigo A Sociologia e o Mundo Moderno “A multidão surge na sociedade civil, urbano-industrial, burguesa, capitalista. Aparece nas manifestações de camponeses, operários, populares, desempregados, miseráveis, famélicos”. Em resumo, tais manifestações buscam conquistar direitos políticos e sociais iguais. Mas antes disto, segundo este mesmo artigo essa “multidão” é massa, que é composta de trabalhadores assalariados, empregados e desempregados, seja do campo ou da cidade. No meu entendimento, além de objetivos em comum, uma sociedade só existe se esta tiver regras e meios para se organizar-se e manifestar-se e tais meios apenas a elite garante.
ÉMILE DURKHEIM E O FATO SOCIAL
Para Durkheim, “fato social consiste em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotados de um poder coercitivo em virtude do qual se lhe impõem.” Todas essas