Muito se tem falado sobre conhecimento organizacional, todavia na maioria das vezes percebemos que existe pouca ou quase nenhuma informação do quanto é importante para as organizações saber como o seu conhecimento está sendo desenvolvido e de que maneiras ele precisa estar sendo “guardado”. Percebemos que, geralmente, as organizações não têm dado muito valor a isso, posto que os seus executivos estão mais focados e preocupados com resultados financeiros do que na evolução e disseminação do seu conhecimento. Talvez isso se dê pelo fato de que não paramos para pensar – verdadeiramente - sobre o conhecimento da nossa organização, se ele está sendo renovado, se estamos dando importância a outros paradigmas, ou se continuamos nos mantendo resistentes a qualquer tipo de mudança que nos for sugerida ou mesmo observada. Se formos analisar mais detalhadamente iremos constatar que na maioria do mundo organizacional há uma preocupação excessiva com o conhecimento recebido através de cursos, programas internos e etc. Todavia, ao mesmo tempo, a preocupação de que esse conhecimento adquirido por alguns empregados seja disseminado em toda a organização é muito pouco ou praticamente inexiste. Na realidade nem a empresa, nem muito menos os seus empregados têm a consciência – na maioria dos casos – de que o conhecimento adquirido por um empregado durante um curso pago por sua empresa deve e precisa ser disseminado na organização o mais rápido possível. As próprias áreas de desenvolvimento de recursos humanos não têm dado muita atenção a isso e por este motivo constatamos que ao invés de se preocupar como o conhecimento poderá ser disseminado na organização, valoriza-se muito mais o acompanhamento dos indicadores de horas de treinamento empregado/ano, número de cursos realizados e etc. Desde a década de 90, quando Peter Senge começou a falar sobre as “organizações de aprendizagem” foram muito poucas as empresas que entenderam o sentido disto e caíram em campo para por