A História da Moeda no Brasil
A História da Moeda no Brasil, teve seu início em 1568, quando D. Sebastião determinou a circulação das moedas portugueses na nova terra descoberta, o “Brasil”. Isso facilitaria e promoveria o intercâmbio entre o Império Português e as novas terras, pois na época o que existia aqui eram somente os índios, que viviam uma economia de consumo. Inicialmente o que vigorou nas negociações foi o escambo, troca de um produto pelo outro. Esse costume permaneceu por muitos anos, uma vez que os “réis” portugueses, moeda em vigor na capital do império, eram escassas; assim vimos através dos tempos com os negros provindos do Congo e Angola usavam conchas (JIMBO), costume proveniente nesses países. Muitos comerciantes foram obrigados a aceitar o Café e o Açúcar como pagamento de compras realizadas. Mas o Real ou “Réis” (plural de real) como era conhecido perpetuou- se no país até 1942.
Alguns percalços ainda provocariam a desordem no meio circulante da colônia, como a vinda da família Real e mais 15000 pessoas da corte, fugindo da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. Como não houve a unificação dos sistemas monetários, o afluxo do novo numerário ocasionou o problema. Neste ano (1808) D. João, como Regente, para atender aos elevados gastos de instalação da Corte portuguesa, mandou que as moedas espanholas de 8 “reales” que aqui circulavam, adquiridas por 750 e 800 réis, recebessem um carimbo, aumentando-lhes o valor para 960 réis. Neste mesmo ano, criou o Banco do Brasil, que mais tarde daria início à emissão de bilhetes, precursores do papel-moeda. Em 1810 foram as primeiras emissões do Banco do Brasil para atender como sempre às despesas do governo. Eram bilhetes preenchidos e assinados a mão, apresentados em talões e recortados de modo a facilitar a verificação de autenticidade pela coincidência da linha de corte. Sempre para atender as despesas do governo, em 1818, o Banco do Brasil, contrariando suas disposições