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Caso Genie.
Em 1970, uma menina de 13 anos foi encontrada na Califórnia. Era considerada uma criança selvagem,por ter passado toda a sua infância em isolamento,em um quarto fechado.
Para proteger a sua identidade, foi dado a ela o nome de Genie.
Quando foi encontrada Genie não conseguia falar, apenas emitia alguns ruídos, e não ficava ereta.
Seu caso veio à tona ,quando sua mãe fugiu de casa,após uma violenta briga com o pai de Genie, e a levou junto. Uma assistente social,percebeu que Genie fora vítima de abusos e chamou a polícia.Genie foi encaminhada para o Hospital Infantil de Los Angeles para testes.
Seus pais foram acusados de abuso intencional, no dia de comparecer ao tribunal o pai de Genie se matou.
Até os 13 anos, Genie foi mantida em isolamento quase total. Seu pai havia decidido que ela tinha retardo mental.Foi mantida presa a uma pequena cadeira,por uma espécie de cinto,elaborado por seu pai.Podia mover apenas os pés e as mãos ,não tinha nenhuma atividade para fazer,e à noite,ela era colocada em uma espécie de camisa de força e enjaulada em um berço,que tinha uma tampa,muitas vezes sem comer.
Quando Genie chegou ao Hospital Infantil, ela era severamente desnutrida, mal conseguia andar, não conseguia endireitar os braços e as pernas. Não sabia mastigar,salivava e cuspia muito.Era sempre silenciosa.
Muitos médicos, psicólogos, linguistas, e terapeutas se interessaram por examiná-la.
Todos desejavam saber qual era o seu nível mental, e se seria capaz de desenvolver suas faculdades.
Genie foi repetidamente observada e testada. Muitas fitas de vídeo registraram seus progressos.
Depois de algum tempo, Genie aprendeu a andar, com movimentos ainda bruscos, mas ainda salivava e cuspia muito.
Com o acompanhamento de uma linguista, Genie aprendeu a reconhecer palavras, porém sem formar frases que fizessem sentido, seu desenvolvimento de fala era lento, porém Genie adquiriu linguagem após ter sido descoberta.
Genie chegou