Historia da moeda no brasil
Na época colonial, circulavam poucas moedas pelo território brasileiro. A economia era baseada principalmente a base de trocas, usando produtos de valor (algodão, açúcar e fumo). As poucas moedas que circulavam aqui eram cunhadas em Portugal.
Com o início da ocupação das terras brasileiras, a circulação de moedas aumentou. Além das moedas portuguesas, circulavam moedas de diversos países, trazidas pelos colonizadores, invasores, comerciantes e piratas.
Nos três primeiros séculos da colonização, a agricultura no Brasil esteve dividida, de modo desigual, em dois grandes domínios: de um lado, as plantações tropicais nas áreas de clima quente e úmido e solos ricos da zona da mata nordestina e do recôncavo baiano, e de outro, a agricultura de subsistência, em solos menos ricos, nas zonas litorâneas e sublitorâneas.
O dinheiro é comumente reconhecido como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moedas ou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade.
Foi nesse contexto que os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura. Na Grécia Antiga, o boi (que era chamado pekus) foi utilizado como referência nas trocas comerciais. Uma outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes.
O metal passou a ser utilizado por algumas culturas na medida em que o mesmo começou a ganhar espaço na cultura material desses povos. O fácil acesso, o apelo estético e as facilidades de mensuração e transporte fizeram dele um novo tipo de moeda. Em um primeiro momento, os metais utilizados no