dadiva da vida
Nunca se julgue velho demais para comemorar aniversários nem para fazer coisas que você sempre fez.
Nunca desista dos seus sonhos só porque imagina que eles nunca se tornarão realidade.
Nunca esqueça o som de uma boa gargalhada ou do amor visto nos olhos de alguém.
Nunca troque prazeres por más lembranças de coisas que já se perderam no tempo.
Nunca jogue fora o seu entusiasmo pela Vida, crendo que está velho demais para isso, pois não é o que você sente, mas sim o que lhe disseram.
Há um profundo vale dentro de nós onde a primavera é eterna, onde não há sons de tristeza e onde os pássaros sempre cantam.
Mesmo que os seus passos já não sejam tão largos quanto os passos de um adolescente, mesmo que lhe pareçam muito diferentes as coisas que antes você enxergava de outra forma, não deixe a soma das décadas transformá-lo num ser amargo e sem esperanças.
Com a idade cresce nossa sabedoria e ela é uma bênção para todos nós.
Exiba os anos vividos como quem carrega um estandarte, girando-o brilhantemente em direção do sol.
Se piadistas lhe disserem que sua Vida está acabando, diga-lhes sorrindo sabiamente:
Ela está apenas começando!
Morre lentamente quem não troca idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras, quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" ou os "pingos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços... sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve