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Em cumprimento ao Plano de Metas (2013-2016), a Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, juntamente com as Secretarias da Igualdade Racial, Governo, Cultura e Educação, assinou a Portaria que cria o grupo de trabalho “Educação das Relações Etnicorraciais”. Sua função será acompanhar a Lei Federal nº 10.639/03 e nº 11.645/08, que tornou obrigatória a inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da Rede de Ensino.
A SEME, em parceria com a SEPIR (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial) fica incumbida de “fomentar o pleno acesso da população negra às práticas desportivas, consolidando o esporte e o lazer como direitos sociais.” Para tal, os Centros Esportivos Municipais já oferecem gratuitamente à população aulas de Capoeira, um esporte genuinamente brasileiro. Até 2016 serão propostas e apresentadas outras ações para o grupo de trabalho da Portaria Intersecretarial.
De acordo com o eixo 1 - compromisso com os direitos sociais e civis – do Plano de Metas 2013-2016 e o objetivo 10 - promover uma cultura de cidadania e tolerância, reduzindo as manifestações de discriminação de todas as naturezas - a SEME buscou implementar um esporte, no caso, a capoeira, considerado patrimônio cultural e imaterial, transmitido de geração a geração e que se mantém em constante atualização pelas próprias comunidades que o praticam. A Capoeira
Expressão popular brasileira, que mistura artes marciais, música e esporte, a capoeira surgiu na época em que o Brasil ainda era colônia de Portugal e a escravidão era permitida.
Os escravos, como bem se sabe, sofriam abusos a todo instante, mas, além disso, eram proibidos de praticar lutas, esportes ou de fazer qualquer tipo de manifestação cultural. A capoeira surgiu nesse período como forma de expressão adaptada, pois assim, a partir de músicas e movimentos corporais vindos de tradições africanas, os escravos podiam preservar sua cultura e aliviar o