Da divisão do trabalho social
Da divisão do trabalho social / Êmile Durkheim; tradução Eduardo Brandão – 4ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2010. –(Biblioteca do Pensamento Moderno)
CAPÍTULO I – OS PROGRESSOS DA DIVISÃO DO TRABALHO E OS PROGRESSOS DA FELICIDADE
“A que causas se devem os progressos da divisão do trabalho? Sem dúvida, não seria o caso de encontrar uma fórmula única capaz de explicar todas as modalidades possíveis da divisão do trabalho.” (p.221).
“[...] Se fizermos abstração das formas variadas que a divisão do trabalho adquire segundo as condições de tempo e lugar, resta o fato geral de que ela se desenvolve regularmente a medida que avançamos na história.” (p.221).
LIVRO II – AS CAUSASE E AS CONDIÇÕES
“Segundo a teoria mais difundida, ela não teria outra origem além do desejo que tem o homem e aumentar sem cessar sua felicidade.” (p.224).
“[...] Para elaborar teoria da divisão do trabalho, não seria necessário observar as sociedades e sua estrutura: o instinto mais simples e mais fundamental do coração humano bastaria para explica-la.” (p.224).
“Essa explicação e clássica em economia politica. Ela pareci de resto, tão simples e tão evidente que admitida inconscientemente por uma multidão de pensadores cujas concepções altera.” (p.225).
“[...] Por tanto, se, como se supõe, a felicidade crescesse regulamente com ela, também seria necessário que pudesse aumentar indefinidamente ou que pelo menos os aumentos de que é capaz fossem proporcionais aos precedentes.” (p.225).
“De fato, é uma verdade geralmente reconhecida hoje que o prazer não acompanha nem os estados de consciência demasiado intensos, nem os demasiados fracos.” (p.226).
“[...] Essa proposição, alias, é um corolário da lei do Weber e de Fechner. Embora a exatidão da formulasse matemática que esses experimentadores propõem para ela seja contestável, há um ponto, porem, que eles tornaram indubitável: o de que as variações de intensidade pelas as quais uma sensação