Côco
CAMPUS COLORADO DO OESTE
AGRICULTURA FAMILIAR
Camila Souza Reis | Nº 04 | Dienice Oliveira Macedo | Nº 08 | Douglas Oliveira da Silva | Nº 10 | Lucas Soares | Nº 27 | Thiago Alves Sirioli Brandão | Nº 33 |
Alunos:
Série: 2ºB
Professor Doutor: Paulo Alencar de Araújo
Disciplina: Produção Vegetal II
Colorado do Oeste – RO
Fevereiro – 2011
Agricultura familiar
A partir dos anos 90 vem se observando um crescente interesse pela agricultura familiar no Brasil. Este interesse se materializou em políticas públicas, como o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e na criação do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), além do revigoramento da Reforma Agrária. A formulação das políticas favoráveis à agricultura familiar e à Reforma Agrária obedeceu, em boa medida, às reivindicações das organizações de trabalhadores rurais e à pressão dos movimentos sociais organizados, mas está fundamentada também em formulações conceituais desenvolvidas pela comunidade acadêmica nacional e apoiada em modelos de interpretação de agências multilaterais, como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), o IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) e o Banco Mundial.
Entende-se por agricultura familiar o cultivo da terra realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão-de-obra essencialmente o núcleo familiar, em contraste com a agricultura patronal - que utiliza trabalhadores contratados, fixos ou temporários, em propriedades médias ou grandes.
Segundo o economista Ricardo Abramovay, da FEA-USP, tal oposição é de natureza social - entre a agricultura que se apoia fundamentalmente na unidade entre gestão e trabalho de família e aquela em que se separam gestão e trabalho. De acordo com o economista, o modelo adotado pelo Brasil, o patronal, não foi o que prevaleceu em países como os Estados Unidos, onde,