césio 137
Um complexo encadeamento de fatos resultou na contaminação de três depósitos de ferro-velho, um quintal e diversas residências e locais públicos. A cápsula e seus Césio 137 e o maior acidente nuclear do Basil fragmentos foram manipulados a céu aberto, o que contaminou diretamente o solo.
Os primeiros sintomas da contaminação - náuseas, vômitos, tonturas, diarréia - apareceram algumas horas após o contato com o material. As pessoas procuravam farmácias e hospitais e eram medicadas como vítimas de alguma doença infecto-contagiosa.
Um dia depois o acidente foi descoberto e uma verdadeira operação de guerra foi montada para tentar descontaminar Goiânia, algumas pessoas morreram e outras ficaram com sérias doenças, animais foram sacrificados e os objetos contaminados foram enterrados com a devida proteção no estado do Pará.
Vítima carrega em suas mão as marcas do acidente
O maior acidente nuclear no Brasil foi em Goiânia
Já está pronto o depósito definitivo para os rejeitos gerados pelo acidente com o Césio-137 que ocorreu em Goiânia, em setembro de 1987. Não se trata apenas de um depósito, mas de um complexo de instalações. O local é Abadia de Goiás, a cerca de 20 quilômetros do centro de Goiânia.
É o pior acidente radiológico da História, na opinião de Alfredo Tranjan Filho, coordenador do projeto e da construção do depósito definitivo, por ter ocorrido em um centro urbano. Causou a morte de quatro pessoas e a geração de 3.430 metros cúbicos de rejeitos radioativos (6 mil toneladas), não podendo, entretanto, ser confundido ou comparado com um acidente nuclear, como o de Chernobyl, cuja magnitude é muitas