Células tronco
O assunto sobre células-tronco embrionárias trás muita discussão na sociedade, no meio dos pesquisadores, que procuram as melhores maneiras de resolver este caso e os sujeitos pesquisados. Perguntamos-nos: Quais são os fins terapêuticos? Quais os direitos do embrião? Que benefícios oferecerão? Além das células-tronco retiradas do embrião, é possível obtê-las de tecidos adultos, do sangue da placenta e do cordão umbilical. Seria preferencial o uso das células tronco adultas em razão da não-rejeição, contudo, não se tem conhecimento da sua quantidade, idade, se são totipotentes ou pluripotentes, em que tipos de tecido podem diferenciar e se podem ser aplicadas no tratamento de doenças genéticas. Não há problemas éticos relevantes no uso de células-tronco do cordão umbilical, contudo algumas barreiras ainda precisam ser vencidas, como, por exemplo, a incompatibilidade entre as células-tronco do doador e as do receptor. Se compararmos a incidência de doenças genéticas com a prevalência de outras situações que poderiam ser tratadas com o autotransplante, observaremos que, atualmente, é muito mais provável uma pessoa necessitar de cordão de outrem do que do próprio. Tem-se, assim, que as células-tronco embrionárias são mais promissoras por apresentarem plasticidade e maior concentração da enzima telomerase, que controla o número de vezes que as células podem se dividir, restaurando os telômeros, a parte final do cromossomo.
Como vimos, ainda não se chegou a um consenso acerca de quando começa a vida humana. São quatro as principais correntes:
A vida se inicia com a formação do sistema nervoso;
A vida tem início com a concepção;
A vida começa com a implantação do embrião no útero;
O termo inicial é o nascimento com vida do embrião, ou seja, a vida extra-uterina.
Em relação à corrente que defende que a vida inicia-se com a formação do sistema nervoso, Zatz