Células-tronco: a nova esperança de cura
E por que isso é importante? Porque quando for possível controlar o mecanismo da diferenciação celular, será possível produzir, a partir de células-tronco, a maioria dos tipos de células que constituem o corpo humano e, assim, por meio de injeções dessas células, restaurar órgãos lesados.
Testes com ratos e camundongos submetidos a lesões cardíacas, feitos em diversos países, demonstraram que células-tronco da medula óssea e do cordão umbilical injetadas na corrente sanguínea desses animais migravam para o coração, originando novos vasos sanguíneos e tecido muscular. Uma das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos.
Primeiros resultados
Atualmente, no tratamento da leucemia já são usadas células-tronco de cordão umbilical para regenerar a produção de células do sangue na medula óssea do paciente que é afetada pela quimioterapia. É uma alternativa de tratamento para quem não tem doador de medula óssea compatível na família.
Também estão avançadas as pesquisas com células-tronco para regenerar o músculo cardíaco de pacientes que sofreram infarto. E o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) é uma das poucas instituições de saúde brasileiras que realizam essa modalidade de pesquisa e tratamento na área de cardiologia. Através de um cateter, são injetadas células-tronco, retiradas do próprio paciente, no local adjacente à região do músculo do coração afetada pelo infarto.
O objetivo é estimular a proliferação de novas células em substituição àquelas que morreram. “Se os resultados forem o que esperamos, a mortalidade por problemas cardíacos deverá ser reduzida e a qualidade de