Células cônicas da retina.

Células Cônicas da Retina
David Diniz Gimenes
Jeniffer de Barros Cabral

O presente trabalho tem por objetivo apresentar as características estruturais gerais, características estruturais específicas e as principais funções dos fotorreceptores cônicos da retina, responsáveis pela percepção das cores na visão.
O olho humano é tão complexo, que sua origem provoca discussões. Estruturas e tecidos moles raramente fossilizam, o que dificulta o estudo da metamorfose em registros fósseis e, mesmo quando isso acontece, não é possível determinar como essas estruturas evoluíram.
Aproximadamente 1 bilhão de anos atrás, animais multicelulares simples separaram-se em dois grupos, um com simetria radial (parte superior e posterior) e outro com simetria bilateral (lado direito e esquerdo), que novamente se dividiu em dois, aproximadamente 600 milhões de anos atrás, dando origem aos vertebrados e aos invertebrados. Durante a explosão cambriana, surgiram dois tipos de olhos, um composto por uma série idêntica de geradores de imagens, como os que podem ser observados nos atuais artrópodes (crustáceos, insetos, aracnídeos). Tais olhos são muito eficazes em animais de pequeno porte, podendo ter sido uma vantagem para seres primitivos com relação aos seus conterrâneos, mas são impraticáveis em animais maiores.

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Estudos com embriões em fase de desenvolvimento, comparação entre as estruturas e genes de diferentes espécies, indicam que o olho mais comum entre os vertebrados formou-se há cerca de 100 milhões de anos, evoluindo a partir de um simples sensor de luz de ciclos circadianos, entre 755 e 711 milhões de anos se atrás. Nos olhos do tipo câmera, uma única lente é compartilhada por todos os fotorreceptores, que são de dois tipos: cones, para a visão diurna e bastonetes, para visão noturna.
Os cones são células fotoreceptoras sensíveis à luz, responsáveis pela visão em cores, localizadas na retina dos vertebrados. Existem três tipos de cones: os que são sensíveis a