Célula de combustivel terminado
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Apesar da associação das células de combustível às tecnologias modernas, o princípio de funcionamento destas foi descoberto a mais de 150 anos. A tecnologia das células de combustível é anterior à do motor de combustão interna, inventado por Nikolaus Otto em 1876, e à do motor de compressão/ignição, inventado por Rudolf Diesel em 1892. Na realidade, a história das células de combustível iniciou-se em 1839 por intermédio dum jurista britânico, tornado cientista, de nome William Robert Grove (1811-1896).
A partir de experimentações de caráter simples, Grove descobriu que a eletrólise da água em ácido sulfúrico diluído era reversível. Ou seja, utilizando dois elétrodos de platina parcialmente mergulhados numa solução aquosa ácida, e com a parte restante isolada separadamente por dois reservatórios contendo oxigénio e hidrogénio, Robert Grove conseguiu verificar que o sistema produzia trabalho elétrico. Para, além disso, Grove verificou que ao combinar, em série, diversas células deste tipo podia produzir corrente eléctrica suficiente para fazer a eletrólise da água. O modo de conclusão, Grove designou o aparelho descoberto como sendo uma bateria gasosa – a primeira célula de combustível.
Em 1889, o químico Ludwig Mond (1839 – 1909) e o seu assistente Langer (falecido em 1935) descreveram as suas experiências com uma célula de combustível de hidrogénio/oxigénio que produzia uma densidade de corrente de 6 amperes, por pé quadrado de eléctrodo, a 0,73 V. Nesta descrição, Mond e Langer, verificaram diversas dificuldades quando utilizavam eletrólitos líquidos, afirmando que obtinham maiores sucessos quando utilizavam eletrólito em estado quase sólido. Um exemplo de eletrólito era um prato de barro impregnado com ácido sulfúrico diluído. Nesta mesma altura surgiam as invenções da turbina a gás e do motor de combustão interna que pareciam mais fáceis de programar. Sendo assim, foi aplicado muito maior esforço no seu