célistin Freinet
Freinet teve um novo olhar para a criança. O foco da pedagogia tradicional era o professor, para Freinet o que importa são os sentimentos, as vivências que as crianças possuem e qual a forma que o professor encontra para que as crianças possam expressar de maneira livre e sem proibições esses sentimentos. A criança para Freinet é autônoma e capaz de produzir a partir de suas próprias experiências. O aluno faz parte de todo o processo, planejamento, elaboração, correção, logo o aluno não fica somente submetido ao professor, ou o professor já não é aquele que manda somente, como a pedagogia tradicional exprime, mas o professor para Freinet torna-se um instrumento muito valioso de apoio ao aluno. Hoje os alunos trabalham com textos ditos “livres”, porém, sempre os professores direcionam sobre o tema a ser abordado pelo aluno, logo são textos direcionados e não livres. Assim como os textos de jornal, não são baseados na experiência dos alunos e sim adequados ao tema proposto pelo professor. O aluno já não possui autonomia sendo novamente submetido ao comando do professor, técnica também utilizada pela escola tradicional. O aluno não possui mais os mesmos estímulos ou prazer, é compelido a fazer uma atividade para receber nota pela mesma. A criatividade do aluno muitas vezes é suprimida pela imposição do professor. Dentro da pedagogia de Freinet o aluno participa da elaboração do plano de trabalho, ou seja, o aluno está envolvido e empenhado em realizar tais atividades que são também de sua preferência e escolha, mas na atualidade o professor ao iniciar o ano letivo já deve apresentar seu plano de trabalho sem ao menos conhecer seus alunos, observá-los ou até contar com sua participação efetiva na elaboração. Com isso o professor prepara a atividade que lhe é compatível, desviando a real necessidade e interesse do aluno.
Muitas mudanças já ocorreram na forma de olhar para a criança e sua educação, mas ainda não são satisfatórias. Algumas técnicas de