ESTUDO DE CASO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL
Entendo que para execução de Programas relacionados à Educação Ambiental não-formal, faz-se necessário primar por alguns fundamentos e princípios, os quais tornam sua prática mais efetiva, a começar pela plena oportunidade de participação dos envolvidos, o que permite questionamento, a proposição de ações e soluções para a consecução dos objetivos que se pretende alcançar, pois muitas vezes, a oposição a um determinado Programa/Projeto decorre principalmente da falta de informações do público-alvo sobre o mesmo.
As práticas em Educação Ambiental devem sempre considerar a realidade local, levando em conta toda sua perspectiva histórica, pois ela diz muito sobre os aspectos culturais e sociais do público-alvo, além de que, possibilita que a situação futura desejada seja condizente com os anseios e com as possibilidades dos envolvidos, assegurando o respeito às diversas formas de vida e expressão da cultura, estimulando assim o convívio entre os diferentes, a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, usando estratégias democráticas e de interação.
Outro fator que merece destaque é o enfoque sistêmico, o qual se estrutura em um conjunto organizado e interdependente de relações, onde todos os fenômenos ou eventos se inter-relacionam de forma global. A Educação Ambiental deve considerar o meio ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e criados pelo homem, tecnológicos, sociais, econômicos, políticos, históricos, culturais, morais e estéticos, possibilitando a ação integrada de diferentes perspectivas.
Mas o ideal é que se comece a averiguar as questões ambientais do ponto de vista do local, do próprio meio que cerca a população-alvo, passando ao regional, ao nacional e ao global, de modo que se identifique com as condições ambientais de outras localidades, estabelecendo as inter-relações do meio ambiente local com o restante do planeta, possibilitando a compreensão do