Câncer de tireóide: aspectos fisiopatologicos, diagnóstico
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1. INTRODUÇÃO A glândula tireoide estar localizada no pescoço, sobre a face anterior da laringe e traqueia. Tem formato similar a uma borboleta e produz dois hormônios iodados independentemente: tri-iodotironina (T3) e tireoxina (T4). Estes são responsáveis pelo controle do metabolismo, através da produção de enzimas metabólicas. Além disso, a glândula secreta calcitonina, que estar envolvida na regulação dos níveis de cálcio no sangue (ABRAHAMS; 2011). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a enfermidade câncer é um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. O câncer da glândula tireóide é a mais comum da região da cabeça e pescoço, afetando mais frequentemente as mulheres do que aos homens, sendo que a maioria dos casos ocorre entre pessoas de 25 a 65 anos de idade (CONDUTAS DO INCA/MS; 2002). A exposição glandular à radiação ionizante pode induzir o câncer de tireóide. Assim, há maiores indecências de câncer de tireóide em indivíduos que receberam irradiação cervical, seja como tratamento dermatológico ou de forma acidental, como populações expostas á grandes eventos nucleares, tais como a bomba atômica lançada sobre Hiroshima e Nagasaki, Japão, em 1945, e os acidentes como usinas nucleares como o de Chernobyl (SANTOS; 2005). Os principais tipos de neoplasia maligna de tireoide são o Carcinoma papílifero: o mais frequente. Ocorre em 75 a 80% dos casos, Carcinoma folicular: corresponde de 10 a 15% dos casos, Carcinoma medular: Mais raro, ocorre em 3,5% dos casos e Carcinoma anaplásico: muito raro, acomete 1,5% dos casos