Revisão Bibliográfica – Tema: Cyberbullying O termo bullying vem sendo amplamente utilizado ultimamente para designar o comportamento ou atitudes violentas, seja de forma psicológica ou física, que acontecem de maneira intencional e repetida e sem aparente motivação no ambiente escolar, ou seja, parte de estudantes e é direcionado a outros estudantes numa relação desigual de poder (Lopes Neto, 2005). Uma das “modalidades” desta forma de comportamento que aparece devido ao cada vez mais crescente uso dos meios de comunicação informatizados é o cyberbullying. Nesta revisão bibliográfica, pretende-se esboçar alguns pontos importantes do que vem sendo produzido cientificamente a respeito do tema. Alguns autores como sugerem o cyberbullying como uma nova modalidade do bullying e apontam para diferenças fundamentais entre os dois: enquanto o bullying ocorre numa relação face-a-face em um lugar e momento determinados, o cyberbullying vai além dos limites físicos (pois vai além dos muros da escola) e temporais (pois a ofensa pode se manter por um tempo indeterminado no ambiente virtual e pode ser feita a qualquer hora), podendo o agressor, inclusive, ocultar sua identidade (Amado et al, 2009; Costa & Soares, 2010). Por esses motivos, conforme destacam Costa e Soares e outros autores (Willard, 2005; Hernandez Prados & Solano Fernandez, 2007, Steffgen & König, 2009) citados por Amado et al (2009), as consequências psicológicas do cyberbullying são mais desastrosas do que as do bullying, “pois não possuem dia nem horário para acontecer, não possui limites e o mais grave, são, geralmente, agressões sem rosto, ou seja, no anonimato”. Além disso, o ambiente virtual permite que pessoas fora do âmbito escolar compartilhem das agressões, o que agrava ainda mais a situação. Com isso, enquanto as vítimas do bullying são crianças ou adolescentes tímidos, pouco sociáveis e com dificuldades para fazer amigos, as vítimas do cyberbullying, além destas, podem ser também aquelas com