Custos
Café Filho assumiu a presidência após o suicídio de Vargas. Seu governo foi marcado por uma grande instabilidade. Para a pasta da fazenda foi convocado o professor Eugênio Gudin, como novo ministro, ele tinha por objetivo adotar medidas antiinflacionária, adequar a monetização do déficit público e a expansão creditícia.
Devido a uma queda dos preços do café e a contração das exportações do produto ocorreu uma grave situação cambial, sendo que este era responsável por cerca de 60% das exportações brasileira. Segundo Gudin seria necessário US$300 milhões em novos créditos para evitar uma serie crise cambial porem o que ele conseguiu das fontes oficiais foram US$80 milhões e a renovação de outros US$80 milhões contraídos por Aranha a serem pagos mensalmente durante um ano. Decorrente dessa situação ele teve recorrer aos bancos privados através de um consórcio de 19 bancos americanos através deste ele conseguiu levantar US$200 milhões a serem pagos em cincos anos a taxa de 2,5% ao ano. Não obtendo resultado favorável na negociação de crédito externo com as instituições oficiais, restou para o governo Café Filho implementar política afim de equilibrar a balança de pagamento a longo prazo uma vez que os empréstimos tomados com os bancos privados resolviam o problemas cambiais só à curto prazo. Gudin desde o inicio da sua gestão tinha por objetivo remover os obstáculos à livre entra de capital estrangeiro.
Nesse período foi identificado que o déficit público e a resultante da expansão monetária como sendo os principais responsáveis pelo processo inflacionário. O programa de estabilização de Gudin tinha basicamente dois elementos: austeridade fiscal e contração monetária creditícia.
Em 1955 ocorreu uma significativa queda na formação bruta de capita fixo do setor privado e do governo, que reduzem em 15% e 8% respectivamente. Tal fato aliado á redução de cerca de 25% das importações de bens de capital, indicando uma contração dos investimentos