Custos silenciosos
Por Noel Carlos B Andrade
Consultor e instrutor do Sebrae.
Quando é abordada a questão dos custos dos produtos e serviços de uma empresa, normalmente direciona-se as atenções para os Custos Fixos, Variáveis, Diretos, Indiretos, e a partir desses levantamentos se processa o cálculo do custo de um produto ou serviço.
No entanto, nos livros de finanças, nas academias e consultorias financeiras não é dispensada a devida atenção ao que se denomina custos invisíveis, que pela difícil percepção, o empresário os inclui aleatoriamente na margem de lucro, causando perda de competitividade. Gerencialmente, se esses custos fossem mensurados haveria ganhos em vários setores da empresa, uma vez que a interferência para melhorias nos processos conduziria todos os resultados, como índices financeiros, de produtividade, de motivação e qualidade a patamares desejados e suplantados.
São os custos invisíveis que minimizam os resultados planejados. São comuns no dia-a-dia das empresas. Entre os custos invisíveis ou de percepção inexpressiva, está o re-trabalho, a perda de uma venda, o de não saber o que o cliente quer, o custo da não melhorias nos processos, o desperdício, o custo da desmotivação, o custo da falta de treinamento na execução de tarefas, o custo da não prevenção de acidentes, da não manutenção de equipamentos e outros custos também chamados silenciosos a depender do tipo de atividade.
A ação minimizadora para esse aspecto das finanças não percebidos por expressivo número de empresários, é um plano de ação bem elaborado e em sincronia com indicadores balanceados, com visão ampla, com o mapeamento de todos os processos da empresa, ou seja, de acordo com o método BSC – Balanced Scorecard
Nesse contexto além da percepção real dos custos dos produtos e serviços, que por si só já será um passo a frente nas finanças da empresa, também teria como conseqüência a gestão por