custo de transação
Para North as instituições são as “regras do jogo” econômico e podem ser formais e informais.
As instituições são formais quando há regras formalizadas para seu funcionamento: leis, decretos, estatutos, regimento entre outros instrumentos.
As instituições são consideradas informais quando não há regra escrita para condicionara atuação dos agentes econômicos. Elas se valem de crenças, valores, cultura, padrões de comportamentos locais, entre outros.
A Teoria dos Custos de Transação (TCT) sustenta-se em três dimensões de análise: a individual, a organizacional e a institucional.
Dimensão Individual
Envolve dois pressupostos comportamentais dos agentes em disputa numa transação: o oportunismo e a racionalidade limitada. O primeiro depende de aspectos cognitivos e morais. O cognitivo relaciona-se às incertezas no cumprimento de certas obrigações, cujas informações são insuficientes nos contratos.
O aspecto moral refere-se ao comportamento do individuo que, na busca do auto interesse, pode tentar usufruir das brechas dos contratos, fazendo com que haja a necessidade de monitoramento deles, e isto representa um custo.
A racionalidade limitada, que tem por sua base precursora em Simon(1957), advém do fato de que o agente econômico tentar ser otimizar, mas não consegue tal intento, por dispor de assimetria de informações- as informações chegam a ele incompletas, falta-lhe acesso a elas, ele se defronta com o custo de processamento das informações ou, ainda, falta-lhe a capacidade de enxergar a realidade de um ponto de vista “neutro” (WILLIAMSON, 1985).
Dimensão Organizacional
A dimensão organizacional leva em conta as decisões da empresa entre o que produzir inteiramente e o que comprar. Elas envolvem as formas ou estruturas de governança definidas pelas organizações para realizar cada transação. Para definir essas estruturas e reduzir os custos da transação, os agentes consideram três atributos: a frequência, as especialidades dos ativos e