curva de phillips
A partir da relação existente entre o nível de preços, o nível de preços antecipado e a taxa de desemprego:
• P = f(Pe, u)
Onde:
P = nível de preços
Pe = nível de preços antecipados u = taxa de desemprego
Pode-se deduzir uma nova função relacionando a taxa de inflação, a taxa de inflação antecipada e a taxa de desemprego, na forma:
• p = f(pe, u)
Onde:
p = taxa de inflação pe = taxa de inflação antecipada u = taxa de desemprego
Assim, a taxa de inflação tenderá a variar positivamente com a inflação antecipada e negativamente com a taxa de desemprego. É válido lembrar que existem coeficientes que dão maior ou menor peso a esses fatores determinantes da taxa de inflação.
A curva de Phillips original
Embora não ocorra em tempos atuais, a inflação média nos períodos pesquisados por Phillips e depois por Paul Samuelson e Robert Solow tendia para zero. Com uma inflação média tendendo a zero em períodos passados, levantou-se a hipótese de que a taxa de inflação esperada também seria zero, de forma que a relação descrita acima passaria a ser p = f(u) (taxa de inflação apenas em função da taxa de desemprego). Com isso, pode-se dizer que essa primeira versão da curva de Phillips desconsiderou a existência de um eventual espiral de salários e preços, períodos em que elevações no salário nominal provocam elevações no nível geral de preços, e vice versa.
A curva de Phillips com expectativas
Como nos referimos no tópico da equação matemática, existem coeficientes ou multiplicadores que tornam os fatores determinantes da taxa de inflação com maior ou menor peso. Vamos supor que para a formação das expectativas a inflação esperada pe seja dada por: pe(t) = v . p(t-1)
Observe a inflação esperada do período t é uma função da inflação do período t + 1, multiplicada pelo coeficiente v. Afirma-se que v tendia a zero antes da década de 70 e que passou a tender a 1 após esse período.
Note que substituindo v = 0 na função p = f(pe, u) teremos p =