curva de phillips
Uma das relações centrais para análise macroeconômica moderna é a curva de Phillips, ou a relação entre inflação e grau de desequilíbrio real (Schwartzman, 2006). Tal curva é o que se convencionou chamar de relação estrutural, na medida em que esta depende apenas de parâmetros comportamen- tais, tecnológicos e institucionais da economia. O conhecimento de relações estruturais é de especial importância para as políticas macroeconômicas e para previsões.
A estimativa de equações estruturais para países em desenvolvimento apresenta problemas parti- culares. Como mostra Schwartzman (2006), de forma geral, nesses países, as séries econômicas são mais curtas e menos detalhadas do que em países desenvolvidos. Estas séries também apresentam quebras estruturais freqüentes em virtude das transformações institucionais, dificultando projetar o futuro a partir das informações passadas. Entretanto, a política econômica e as decisões dos agentes econômicos não podem prescindir dessas projeções.
Os modelos de curva de Phillips têm sido um tópico importante na pesquisa recente sobre política monetária; seja no campo teórico, seja no campo empírico. Do lado empírico a curva de Phillips é usada para descrever o lado da oferta da economia