Curva de histerese magnética
Simular a geometria apresentada a seguir. Trata-se de um núcleo magnético toroidal de duas partes, no qual é gerado um campo magnético por uma bobina onde passa uma corrente I = Iesp*Nesp (corrente total equivalente, que é igual ao número de espiras da bobina vezes a corrente que passa em cada uma delas). O toróide possui seção quadrada de lado
6 cm. No QuickField obter :
- mapeamento da componente Az do vetor potencial magnético, que é perpendicular ao plano do papel (aproximação da geometria real por uma geometria bidimensional);
- indutância total da bobina, a partir da energia e a partir do fluxo;
para a permeabilidade magnética relativa da parte superior do núcleo magnético = 8 ; 3000 e 6000
b) Análise
- Explicar a variação da forma das linhas de fluxo magnético com a variação de permeabilidade da parte superior.
- Explicar a variação da indutância da bobina com a variação da permeabilidade da parte superior.
Já o mecanismo que envolve a rotação dos domínios magnéticos é capaz de elevar a temperatura local a valores aceitáveis. Veja que, para o fechamento do ciclo de histerese, os momentos magnéticos dos domínios passam de um sentido para o sentido oposto e depois voltam ao sentido original. Nesse processo, a energia é liberada por causa do atrito entre as partículas e o meio circundante. Para a obtenção de uma transferência de calor suficiente, é necessário que o ciclo de histerese seja repetido várias vezes. Isso é feito com a aplicação de um campo magnético alternado, que oscila a uma dada freqüência.
Nem sempre a hipertermia é obtida com a liberação de energia na histerese magnética. Na hipertermia com ferrofluido, por exemplo, a liberação de calor vem da rotação das partículas superparamagnéticas, que não apresentam o fenômeno da histerese. Como ilustra a figura ao lado, a curva de magnetização é completamente reversível, ou seja, o sistema vai e volta pelo mesmo caminho magnético.
Como vimos