Maquinas elétricas

Histerese Magnética

Bruno Fileti, Gabriel Louzada, Ramiro Casotti.

UNIVIX - Faculdade Brasileira, Curso de Engenharia Elétrica,
Rua José Alves, Nº. 301 Goiabeiras Vitória/ES, Brasil.

Resumo— Neste trabalho apresentamos uma discussão detalhada sobre as curvas de histerese obtidas no caso do mais simples sistema magnético. As curvas de histerese são construídas através de estados estáveis e metaestáveis do sistema. A estabilidade de cada estado é determinada pela energia livre de Gibbs do sistema para cada valor de temperatura e campo magnético externo. Também discutimos o procedimento necessário para a determinação de curvas de histerese.

Palavras chaves— modelo de Ising, histerese, propriedades magnéticas.

I. Introdução De acordo com o comportamento magnético, os materiais podem ser classificados como: paramagnéticos, diamagnéticos e ferromagnéticos.
Nos materiais ferromagnéticos, existe forte interação dos dipolos magnéticos vizinhos produzindo um alinhamento interno em certas regiões chamadas de domínios magnéticos, de forma que mesmo na ausência de um campo magnético externo, os dipolos continuam alinhados como ocorre nos ímãs permanentes. Quando um material ferromagnético é submetido a um campo magnético externo, existe um ponto que todos os momentos magnéticos do material estão alinhados ao campo externo, conhecido como magnetização de saturação.
Após ter atingido a saturação, um aumento posterior do campo magnético não produz mais nenhum aumento da magnetização M. Quando o campo magnético é reduzido a zero, alguma magnetização persiste. Esse efeito é denominado de histerese; a magnetização e a desmagnetização de um material que possui histerese produzem perda de energia e a temperatura do material aumenta durante o processo. Do ponto de vista experimental, as curvas de magnetização contra a intensidade do campo magnético informam sobre a ‘dureza’ dos materiais magnéticos.
A curva de histerese é própria para cada material e pode