curtume
Ambiental
PROCESSO DE CURTIMENTO
O Brasil é um dos países que mais se destaca na produção mundial de couro, pois ocupa a posição de segundo lugar na criação de rebanhos e a quinta na produção de couros. Os percalços da produção de couro “wet-blue” se relacionam com os aspectos ambientais, haja vista que esse estágio do couro produz a maior parte dos resíduos potencialmente agressivos ao meio ambiente, em especial ao ambiente aquático.
A pele resultante da esfola do animal é altamente perecível e contém 75% de água. Visando à sua conservação até chegar ao curtume, existem alguns tratamentos, entre estes, o mais utilizado é a salga. Tal processo consiste em limpar as peles, salgá-las e empilhá-las. Em seguida, as peles são liberadas para a entrega no curtume. Quando a pele bruta chega ao curtume, são eliminadas as partes que não servem para a curtimento. A pele é então, separada por tamanhos em lotes mais ou menos uniformes. Em seguida, esses lotes são encaminhados para ribeira.
A ribeira compreende uma série de operações cuja finalidade é preparar as peles para etapa de curtimento, através da limpeza da matéria e da retirada da epiderme, dos pelos e do tecido subcutâneo. A ribeira é composta pelos seguintes processos: remolho, lavagem, depilação, caleiro, descarne, divisão, descalinação, purga e píquel. Depois desses processos, ocorre o curtimento. Esse processo consiste na conversão do colágeno, principal componente da derme, em uma substância imputrescível. A pele, depois dessa operação, passa a ser chamada de couro. Atualmente, são dois os processos de curtimento, os quais são classificados de acordo com o agente curtidor. São eles:
a) Curtimento ao cromo: cerca de 90% das peles do mundo são curtidas com o cromo. Suas vantagens são: a rapidez do processo de curtimento e a boa resistência e maleabilidade do couro. Porém, o cromo é um agente altamente poluente.
O couro curtido ao cromo,