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O asteróide Ida é um dos corpos menores do sistema solar. Na imagem é possível observar-se a sua pequena lua, Dactyl.
Um corpo menor do sistema solar é, segundo a resolução B5 de 24 de Agosto de 2006 tomada em Praga pela União Astronómica Internacional (UAI)[1] , qualquer objecto do sistema solar que não se enquadre na definição de planeta ou planeta anão e que não seja um satélite natural. Segundo esta definição, são considerados corpos menores do sistema solar:
Asteroides (de todas as classes);
Centauros;
Damocloides;
Cometas;
Objectos Transneptunianos;
Meteoroides
HistóriaEditar
Desde - pelo menos - 1841 começaram a ser publicadas, em alguns periódicos científicos, tabelas de efemérides astronómicas que denominavam os asteroides como sendo "planetas menores" ou "pequenos planetas", até que em 1905 o Observatório Real de Greenwich adoptou o termo, popularizando-o.[2] A UAI, fundada em 1919, acolheu e oficializou esta denominação como sinónimo de "asteroide", passando ambos os termos a serem aceites.[3] [4] [5] Com a evolução da tecnologia, novos objectos foram entretanto sendo descobertos para além dos asteroides próximos ou de maior dimensão e as suas características específicas estudadas com maior rigor, revelando a ambiguidade da classificação "planeta menor"; Centauros e Demacloides partilham propriedades com asteroides e cometas, por exemplo, mas corpos com características de cometas não faziam parte dos denominados "planetas menores". Após a resolução de 2006, a adopção da nova classe dos "planetas anões" mostrou em definitivo que o termo "pequeno planeta" ou "planeta menor" era vaga e ambígua. A UAI recomenda desde então que o termo - e sinónimos tradicionais, como "planetoide"[4] [5] - deixe de ser usado, privilegiando a designação, mais abrangente, "corpo menor do sistema solar".[6]
Uso em astronomiaEditar
Note-se que esta é uma classe generalista, pelo que a designação de cada um