curso de direito filosofia

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O Ensino da Filosofia do Direito
Com base na leitura do livro de Eduardo C. B. Bittar “Curso de Filosofia do Direito”, que aponta a filosofia do direito que é um saber que brota das práticas gerais da filosofia, ao modo da espécie que se revela a partir do gênero, em meio a um profundo movimento de conhecimento especializado permeado de saberes da modernidade – século XVII.
Nesse período histórico a marcha de automatização do pensamento, com mecanismos de força do Renascimento, em meio às demais disciplinas jurídicas já existentes e tradicionais (Direito Canônico, Direito Romano, Direito Civil), assim a disciplina que fomenta visa identificar os problemas fundamentais da ordem da reflexão que pauta sobre a natureza humana, sociabilidade, extensão dos direitos que se confunde com a escola jusnaturalista.
O surgimento da Filosofia do direito como saber autônomo favorece uma clara marcação topográfica. A filosofia do direito é fruto da modernidade, mas dizer especificamente que seu surgimento se dá ao longo da própria história da modernidade, quando os anseios pela definição racional dos espectros do saber humano se desenvolvem no sentido da tomada da consciência sobre a autonomia humana diante do destino e da predisposição divina das coisas.
A filosofia do direito é vista dentro de um percurso histórico, contínuo de criação substanciada na prática de tipo de preocupação dentre os saberes jurídicos, sendo está, que conquistará maior respeitabilidade enquanto significativos por meio de estudos de pensadores dentre eles Montesquieu, Hobbes, Locke, Rousseau e Kant.
O pensar é sempre uma atividade histórica, e como tal não pode prescindir de compreender seu tempo com todos os desafios congênitos a este. Nesse sentido a disciplina vive dentro de um contexto pós-moderno, da necessidade de repensar seu próprio sentido, em meio a um momento onde a perda de sentido é o tom que define a crise do próprio existir. Portanto, não há duvida de