Curso de Atividades Lúdicas
Vygotsky (1987) cita que é importante mencionar a língua escrita, como a aquisição de um sistema simbólico de representação da realidade.
Contribui para esse processo o desenvolvimento dos gestos, dos desenhos e do brinquedo simbólico, pois essas são também, atividades de caráter representativo, isto é, utilizam-se de signos para representar significados.
“O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer o que se deve fazer é ensinar às crianças a linguagem escrita e não apenas a escrita de letras.” (Vygotsky, 1987, p.134)
Segundo Rousseau (1968), as crianças têm maneiras de ver, sentir e pensar que lhe são próprias e só aprendem através da conquista ativa, ou seja, quando elas participam de um processo que corresponde à sua alegria natural.
Para Froebel (que foi o criador dos jardins de infância e defendia um ensino sem obrigações, porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática), a educação mais eficiente é aquela que proporciona atividades, autoexpressão e participação social às crianças. Ele afirma que a escola deve considerar a criança como atividade criadora e despertar, mediante estímulos, as suas faculdades próprias, para a criação produtiva. Sendo assim, o educador deve fazer do lúdico uma arte, um instrumento para promover e facilitar a educação da criança. A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à autoexpressão e à socialização seria, através do método lúdico.
Já Dewey (1952), pensador norte-americano, afirma que o jogo faz o