Curso de Agricultura Org nica 2
Eduardo Callera Pedrosa (Magal)
Apostila sobre os assuntos abordados durante o curso promovido pelo projeto capacitação com técnicas agroecológicas para os pequenos agricultores de Iporanga e Apiaí. Anexo I.
Bairro da Serra, Iporanga/ SP
Vimos antes que o trabalho na roça exige muita observação e paciência. Entendemos que as pontinhas das raízes onde há um capuz (coifa), é uma região sensível se comparada à resistência do solo e que mesmo assim a planta consegue fazer crescer suas raízes porque ela manda uma espécie de água com açúcares (exsudados) que favorecem o crescimento de uma série de microrganismos e estes ajudam a melhorar a condição do solo para o crescimento das raízes. Vimos também que já existe uma série de associações e grupos na região como a Associação dos Moradores do Bairro da Serra, a Associação Serrana Ambientalista e o Grupo de Educação Ambiental, e que a criação de mais uma entidade para escoar os produtos deve ser muito pensada já que podemos auxiliar no fortalecimento e inovação destas associações existentes. Agora devemos repensar na reorganização da propriedade conforme as técnicas que aprendemos. Podemos seguir uma esquema simples começando pelo primeiro passo que é trocar informações com os demais vizinhos e agricultores, principalmente os mais idosos, sobre as culturas ou criação que cada um já trabalhou ou que tipo de atividade fazia na propriedade. As pessoas que vêm da cidade, como donos de pousadas, também contribuem para nos apresentar pontos de venda, formas de organização e auxiliar no manejo e compra de materiais.
O segundo passo é utilizarmos as mesmas técnicas e formas de manejo da agricultura e pecuária convencional para incrementar nossas práticas ou para trabalhar com novas culturas ou criações. Em linhas gerais aprendemos algumas destas técnicas durante o curso.
O terceiro passo é substituição das técnicas convencionais para técnicas alternativas. Como utilizar angolas