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A idéia, na época, não chegou a sair do papel. Em 1907, na Inglaterra, um construtor chamado William Willett, membro da Sociedade Astronômica Real, deu início a uma campanha que propunha alterar os relógios no verão para reduzir o que classificava de "desperdício de luz diurna". Willett morreu em 1915, um ano antes de a Alemanha adotar sua tese e se tornar o primeiro país no mundo a implantar o horário de verão.
Já no Brasil, a história do horário de verão teve início na década de 30, pelas mãos do então presidente Getúlio Vargas: sua versão de estréia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Depois de 18 anos sem sua instituição, o horário de verão foi novamente adotado devido à queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas, por volta de 1985/86. Após esse período, o horário de verão passou a ocorrer em todos os anos.
Objetivo
O objetivo do horário de verão é aproveitar os dias mais longos do verão, com mais tempo de luz solar, para reduzir o consumo de energia. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida foi responsável por economizar R$ 405 milhões e uma redução de energia, no horário de maior uso, de 2.565 megawatts, durante os 119 dias do período. A redução de demanda representa cerca de 4% do consumo médio de energia nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
ESTADOS PARTICIPANTES O Tocantins, que aderiu ao horário na edição anterior, e a Bahia, que também já adotou a medida em anos anteriores, decidiram não mais mexer nos relógios.
"O ganho