Currículo

O espaço educacional atual anseia por mudanças nas suas práticas curriculares, uma vez que a partir do surgimento de novos movimentos sociais, culturais se buscam novas formas de entender o conhecimento, e isso reflete imensamente nos ambiente educacional. E ao se deparar com essa questão é preciso que se pense em novas formas de se passar, entender e chegar ao conhecimento.
Neste sentido, optei por analisar e refletir sobre o texto “O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular de Tomaz Tadeu da Silva”, porque acredito que suas idéias trazem muitas questões que nos levam a refletir sobre tal assunto.
Em seu texto Tomaz faz uma breve reflexão do que vêm a ser os vários tipos de currículos, e ele começa a descrever um pouco do currículo tradicional, que para ele vem a ser um conjunto de conhecimentos já formulados e que são transmitidos aos alunos daquela mesma forma aos alunos, mas como se pode perceber “hoje esse modelo está sendo reavaliado” e novas concepções surgem mostrando o papel da linguagem e do discurso na construção do social, e logo depois se percebe o papel importante da cultura sobre a teoria curricular.
De acordo com o autor “não se pode pensar a cultura como uma pratica contida, congelada, ela não pode ser estancada e mesmo que contida ela espirra transborda, excede e espalha incontrolavelmente.”(p.15).Assim o currículo nessas concepções é simplesmente o reflexo , a reprodução, em escala menor, reduzida e condensada, do conhecimento existente, o qual por sua vez, como vimos é um reflexo da realidade(p.16).
Em seu texto Tomaz cita que o currículo, tal como a cultura, é compreendido como uma pratica de significação onde a cultura diz respeito sobretudo a produção de sentido.Assim como a cultura, o currículo também pode ser visto como um texto, como uma trama de significados, pode ser analisado como uma pratica discursiva, e sobretudo ambos são uma pratica produtiva, e não algo passivo.Uma cultura para ele não pode ser