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Ciclo de vida é o conjunto de transformações porque podem passar os indivíduos de uma espécie para assegurar a sua continuidade.
Algumas definições se referem especificamente ao ciclo de vida do indivíduo, inclusivamente considerando o seu final com a morte do organismo; outras se centram no processo de reprodução sexuada, apesar de referirem os ciclos de vida assexuados.
Na realidade, conhecem-se variados tipos de ciclos de vida e, em muitos casos, existe alternância, ou mesmo coexistência no mesmo indivíduo, de gerações sexuadas e assexuadas. No caso das angiospermas, por exemplo, é frequente que a mesma planta que produz sementes, produza também estolhos outra forma de reprodução assexuada. Mas é através da reprodução sexuada que as espécies conseguem manter a variabilidade genética necessária à sua sobrevivência, não só através da troca de genes entre diferentes indivíduos, pela cariogamia, mas também pela recombinação que é possível durante a meiose.
Ciclos de vida dos organismos eucariontes
De acordo com a nomenclatura proposta por Nils Svedelius , do ponto de vista da ploidia, ou seja, do número de complementos cromossómicos nas células, podem considerar-se três tipos de ciclos de vida nos organismos que se reproduzem sexuadamente:
• ciclo de vida haplobionte, em que há apenas um tipo de organismo adulto
• ciclo de vida haplobionte haplonte, se a forma adulta é haplóide.
• ciclo de vida haplobionte diplonte, se a forma adulta é diplóide.
• ciclo de vida diplobionte, em que há dois tipos de forma adulta, uma haplóide e outra diplóide.
Existe alguma confusão na literatura entre as palavras "haplobionte" e "diplobionte", que são muitas vezes associadas respetivamente a indivíduos haploides e diploides. No entanto, a palavra haplobionte tem origem na língua grega e significa "seres simples", ou seja, que apresentam apenas um tipo de indivíduos, sejam haploides (ou haplontes) ou diploides (diplontes). A palavra "diplobionte" indica seres