curriculo
O sensacionalismo implantado no primeiro jornal popular de massa - New
York Sun, inaugurado em 1833 - e consolidado no New York Herald Tribune, foi marca do último quarto do século XIX. O lema “Brilha para todos” do Sun tornase marca de parte significativa da imprensa. Esse brilho é defendido por alguns jornais até hoje. O baixo custo que rendeu o nome penny press a essa nova imprensa (os jornais custavam um tostão, às vezes até menos), se torna um sucesso entre as massas. Em 1837, a distribuição do Sun já era de 30 mil exemplares/dia. Não entraremos em preferências no jornalismo atual. O sensacionalismo é característico de
algumas
publicações
que
hoje
em
dia
vivem
de
“espetacularizar” mais ainda a vida das celebridades como o tablóide inglês The
Sun, que ganhará, possivelmente ainda em 2010, uma versão mais espetacular em função da tecnologia: uma versão 3d.
A imprensa logo se tornou empresa. O jornal torna-se o mediador entre produtores e consumidores. Nomes como o do Húngaro Joseph Pulitzer, conhecido como importante prêmio jornalístico e criador da primeira escola de jornalismo nos EUA, e Willian Randolph Hearst, retratado no cinema no filme de
Orson Welles, Cidadão Kane, são dois reformadores de jornais e mestres da chamada imprensa marrom (versão brasileira do yellow journalism), que explorava esse caráter sensacionalista da mídia impressa.
A imprensa moderna confunde-se com a história do sensacionalismo. Os jornais perdiam seu caráter mais opinativo em nome da Notícia, do fato.
As agências de publicidade e também as agências de notícias são fenômenos também do século XIX. A publicidade tornar-se-ia outra face dessa moeda. Uma via de mão dupla se abria: Os jornais para se manterem rentáveis abriam suas portas à publicidade, que necessitava dos jornais para dar seguimentos às suas atividades e desenvolver os mercados impulsionados pelo capitalismo. Como observa Mattelart:
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“ de