curio
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela.
Constitui-se na espécie mais apreendida no combate ao tráfico de animais silvestres no país. Graças às suas qualidades canoras é também a espécie que mais possui criadores registrados no chamado Sispass - cadastro junto ao IBAMA, órgão responsável pela fiscalização e conservação da fauna.1
Iniciado em 2001 o registro dos animais criados por particulares tinha, em 2005, 1,3 milhão de aves registadas, das quais 245.085 eram de curiós.1
Este artigo descreve uma prática extremamente popular e tradicionalmente masculina em Florianópolis: os torneios de pássaros canoros. A etnografia das provas de "Fibra de Curió" ou "Curió Valente" pretende demonstrar as representações de gênero presentes numa competição canora de aspecto agonístico, na qual um macho deve intimidar e subjugar o outro através do canto. O "curió valente" é "um lutador" (que não toca fisicamente seu adversário). Aquele que emite o maior número de cantos vence a prova atestando a sua virilidade e sua superioridade de macho lutador sobre os demais participantes. O interessante é que há uma profunda identificação entre o pássaro e o seu dono, e o desempenho do pássaro repercute sobre a identidade, e particularmente sobre a masculinidade, do próprio dono. Essa etnografia evidencia não apenas