culturalismo
Equipe: Gilvania, Dannielle, Joanna, Moiseis, Morgania e Rebeka
7º período de Pedagogia
Antropologia – Cecília
CULTURALISMO
Chama-se culturalismo à postura da vertente da psicologia e das ciências sociais em geral que destaca o papel da cultura na explicação dos fenómenos psicológicos individuais e dos fenómenos coletivos. No campo da psicologia, o culturalismo atribui à cultura o papel determinante no desenvolvimento do carácter e da personalidade, enquanto que nas ciências sociais em geral o culturalismo se traduz no destaque do papel da cultura na organização das condutas e dos fenómenos coletivos. É um ponto de vista que encarreira pelo determinismo cultural entendendo que todas as realidades estudadas são explicáveis através da análise de fatores culturais, isto é, através da rede de significados que constitui a cultura. O mesmo será dizer que o conjunto composto, entre outros, por instituições, códigos de conduta, sistemas de crenças, arte, religião, rituais, costumes, normas, valores e linguagem (isto é, a cultura) é a causa preexistente dos fenómenos psicológicos individuais e dos fenómenos coletivos.
O culturalismo é uma corrente que emerge do neokantismo por divergir da feição que veio a assumir através da obra de Cohen e da chamada Escola de Marburgo (Natorp, Cassirer etc.). Trata-se de movimento muito complexo e que teve vida relativamente longa na própria Alemanha, onde se mantém atuante apesar das tragédias vivenciadas pelo país neste século, espraiando-se para outros países, entre os quais o Brasil. O neokantismo ou neocriticismo é uma corrente filosófica desenvolvida principalmente na Alemanha, a partir de meados do século XIX até os anos 1920. Preconizou o retorno aos princípios de Immanuel Kant, opondo-se ao idealismo objetivo de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, então predominante, e a todo tipo de metafísica, mas também se colocava contra o cientificismo positivista e sua visão absoluta da ciência.
O neokantismo