Cultura
Quando se fala em civilização bizantina, estamos falando do antigo império romano que sobreviveu ao oriente, graças ao controle das vias marítimas do comercio internacional, por meio de Constantinopla, o principal centro econômico- político do Império Romano. Ela foi edificada na cidade grega de Bizâncio, pelo imperador Constantino. Dai o motivo do nome da cidade ser Constantinopla.
Com uma localização tão estratégica, logo foi tornada na nova capital do império. Por estar entre o Ocidente e o Oriente, desenvolveu um ativo e próspero comércio na região, além da produção agrícola. Constantinopla era o terminal das rotas comerciais da Ásia, fazendo com que se destacasse do restante do império romano, que estava parado e na crise. Por isso os bizantinos dominavam o comércio mediterrâneo, e usavam os lucros para manter um exército e uma armada poderosa, além de subornar os bárbaros em troca de paz.
Um forte aspecto da civilização bizantina foi o papel do imperador, que tinha poderes tanto no exército como na igreja, sendo considerado representante de Deus aqui na terra. O imperador bizâncio que mais se destacou foi JUSTINIANO, que era ambicioso e aliado da elite mercantil. Ele reconquistou territórios, na tentativa de reconstruir o império romano. Centralizou a administração ao seu controle, submetendo inclusive a igreja cristã aos seus domínios. A esse fenômeno chamamos de CESAROPAPISMO (domínio da igreja sobre o estado).
Com sua morte em 565, o império enfrentou sérios problemas internos como intrigas palacianas, disputas políticas e interesses de mercadores. Isso tudo somado às heresias (negação dos princípios religiosos) que levaria ao declínio do império. Outro problema foi o MONOFISISMO que negava a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual.
Essa supremacia do imperador sobre a igreja causou conflitos entre o imperador e o Papa. Em 1054, ocorreu o cisma do oriente, dividindo a