Cultura

Clarissa Chagas S. Monassa *

Em tempos de globalização, conhecer a cultura de outros países é fundamental para que se possam estabelecer relações de cooperação mútua em diversas áreas, tais como: acordos comerciais para compra e venda de produtos industrializados ou agrícolas, contratações de serviços e troca de experiências culturais ou de assuntos técnicos como consultorias jurídicas.
Isto porque os países, de forma global, independentemente de sua posição econômica ou política, necessitam fazer trocas; trocas estas que são precedidas de um contato prévio, de caráter negocial, onde se estabelecem as relações de confiabilidade para que se possam executar as trocas acima destacadas.
É neste momento, em que o conhecimento quanto às práticas culturais vigentes, nos países onde se pretende realizar algum tipo de negociação, se torna fundamental. É responsabilidade daquele que “toma a frente” nas negociações, munir-se de um arcabouço de informações acerca da cultura negocial do país com quem pretende fechar um negócio, a fim de não cometer as conhecidas “gafes”.
Estas gafes podem pôr todo o esforço de colaboração recíproca a perder, quando denotam a falta de interesse por parte de um dos parceiros quanto aos costumes e práticas vigentes no outro país parceiro. Todavia, esta temática também encontra correspondência nas trocas efetuadas em âmbito doméstico, ainda mais num país-continente como o Brasil, onde as diferenças culturais entre os sulistas e os nortistas são tão latentes.
Assim, profissionais de diversas áreas, sobretudo aqueles que pretendem atuar em empresas, inclusive as de consultoria para assuntos jurídicos, devem aperfeiçoar-se no quesito “cultura geral”, não podendo ficar à margem dos acontecimentos sociais, políticos e econômicos que se destacam na imprensa local e mundial. A formação acadêmica, de caráter técnico, somar-se-á à formação pessoal, de origem cultural, trazendo, desta forma, o perfil adequado frente à solicitação do mercado de