Cultura
Em geral, Lemos destaca a tardia conscientização que aconteceu no Brasil em relação ao pensamento de preservação do passado, desencadeando posições e medidas de conservação do patrimônio cultural.
O autor dedica-se a argumentar e definir as relações que possam vir a existir entre os artefatos e o meio de forma geral. Ratificando as palavras de Lemos, os artefatos apresentam dimensões, usos e escalas de valores diferenciados, a partir de conceitos definidos por órgãos responsáveis e até pela própria sociedade. Além disso, os artefatos criados para um determinado uso podem vir a se estabelecer em uma nova utilidade devido às necessidades decorrentes, ou seja, os costumes, valores, princípios e introdução de novas culturas se alteram ao longo do tempo definidos a partir de novas necessidades.
Carlos Lemos levanta a questão de o porquê preservar como algo amplo, onde se merece observar todas as diretrizes e características peculiares de cada sociedade. Admite que a industrialização possa vir a prejudicar esta busca pela própria identidade cultural, mas que tudo é uma questão de adaptação. A preservação sugere um conceito muito maior, incluindo elementos tanto tangíveis quanto intangíveis, conservando a memória do que seja mais significativo diante do grande patrimônio cultural estabelecido. Claro que, cada grupo dentro da sociedade defende aquilo que lhe pareça mais importante e que apresente