Cultura e Mercadoria
É importante saber que, para Adorno e Horkheimer a indústria cultural possui padrões que se repetem com a intenção de formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumo, ou seja, algo que achamos bonito, como os celulares que a maioria dos jovens tem hoje e o estilo de vestuário diferente de décadas passadas, e tudo isso leva ao desejo de ter, comprar e consumir.
A indústria cultural é um elemento essencial na formação de consciência coletiva, na consciência da nossa sociedade, contudo, os produtos oferecidos por essa indústria não são artísticos. Os mesmos não representam um tipo de classe especifico, mas sim exclusivamente os dependentes do mercado.
A indústria Cultural se mostra como o único poder de dominação e também se espalha como uma cultura de subserviência que é o ato de servir de maneira voluntária, como os nossos empregos e a nossa religião que por sua vez guia e orienta os indivíduos no mundo e que por isso desarticula qualquer revolta contra o sistema. Nossos empregos, não nos permitem abandoná-los por que sem ele não haverá meio para a sobrevivência e nossa religião nos guia para uma vida em que após ela, o paraíso ou que mais se puder crer estará aguardando nossas almas. Isso transforma nós, os indivíduos, em meros objetos e não permite nenhuma formação de autonomia consciente.
Tendo a sociedade como um todo vê-se que é quase impossível romper com tal sistema produtivo. Aqueles que se submetem a esse sistema acabam falando de modo diferente sempre a mesma coisa. Porém, há críticas envolta daqueles que alimentam um tipo de arte que produz efeitos estéticos fora da padronização que é oferecida, sem opção de nega-la, pela indústria. Essa atitude de crítica é algo que fica a margem da sociedade e do sistema, por que não agradar as consciências acostumadas com um padrão.
Adorno, que foi um dos integrantes da Escola Frankfurt, onde foi desenvolvida a teoria da crítica, construiu um tipo de música