Cultura E Hegemonia
Numa sociedade há forças antagônicas e diversidades na prática dos grupos sociais e relaciona-se ao problema da construção das classes dominantes, (hegemonia) e dos dominados (contra hegemonia).
Conduz a uma dimensão intelectual de cada indivíduo, de uma classe, época, a realização em potencial de alguma coisa ou alguém que faz “brotar, frutificar e florescer”.
É uma análise do saber humano, é a realização das potencialidades, o nível cultural e o grau de civilização de uma sociedade, segundo Chaiu, no século XVIII.
No século XIX e nas duas metades do século XX, com o surgimento da antropologia, predominou uma relação de progresso e um processo evolutivo, medindo a cultura da sociedade Europeia capitalista, como “o fim necessário de cada cultura ou civilização” (Chaiu – 1989).
O fato fundamental de toda cultura é a linguagem, sem a qual nenhuma das formas de vida social tipicamente humana só poderia ser desenvolvida passando a ser entendida como produção e criação, da religião, organização social, dança, música, formas de lazer, artes, ciências e a relação de poder. Nessa cultura, onde há divergências, ela se origina na divisão da própria cultura propriamente dita entre dominante e dominado, entre elitista e popular.
Segundo Chaiu - 1989, o conceito de ideologia (cultura dominante) “é aquela a partir do qual o exercício da dominação política e da exploração econômica se realiza” e a (cultura popular) é possível ser elaborada é possível ser elaborada pelas classes populares e em particular pela classe trabalhadora, segundo o que se faz no polo da dominação. Essa noção de cultura não é bem recebida e nem é tranquila pela autora.
No texto vemos o recebimento dos três tratamento a seguir:
a) visão romântica – o povo afirma ser bom e verdadeiro;
b) visão iluminista – tradição, folclore, ignorância, corrigida pela educação;
c) visão populista – tem os elementos das duas primeiras e considera que a