Cultura visual
A nova tipografia começou a surgir no século XX e é possível dizer que foi a arte abstracta que deu início ao que se chamou de “nova tipografia”. Foi esta que nos apresentou as formas puras como o círculo ou o quadrado, que nos ensinou que cada linha, quadrado ou plano tinha o seu significado próprio, o seu próprio conceito. Outro tipo de arte que ajudou os tipografos e designers a realizar novas regras tipográficas foi a arte Elemental, tal como Tschichold lhe chamou, pois era construída através dos seus elementos. Era também defendido que os tipos deviam colocar a função em primeiro lugar ao invés da estética. As formas geométricas puras eram favoritas, dando-se maior uso à circunferência, ao quadrado e ao rectângulo do que em séculos anteriores. Moholy-Nágy afirmava que a tipografia era a comunicação através da impressão. Não era permitido forçar as letras dentro de a moldura de trabalho, mas antes a moldura é que se devia adaptar aos tipos de letra que lhe eram dispostos. A explosão de formas geométricas descobertas, deixou os designers eufóricos e o impacto foi de tal modo forte que muitos foram obrigados a patentear os seus próprios quadrados. El Litssitzky escreveu até um conto chamado “História de dois quadrados”. Apesar de não se utilizar agora os tipos decorativos que a Art Noveau nos propocionou não nos podemos esquecer que foram estes que derão “forças” aos tipografos como Tschichold ou Molohy-Nágy para a criação de novas regras tipográficas, proporcionando um novo início da tipografia que ficaria para a história da arte e do design.
Sistema de Retículas
No texto de Joseph Muller, o autor afirma que a grelha utilizada nos trabalhos e desenhos a duas dimensões também se pode aplicar num ambiente a três dimensões, por exemplo na apresentação de uma exposição. Os elementos visuais são dispostos de uma maneira prática, trazendo vantagens nos pontos de vista económicos, estéticos e de tempo. Brockmann compara o tamanho dos