Cultura versus Cultura de Massa
A expressão «cultura de massa», posteriormente trocada por «indústria cultural», é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa. É um conjunto total de atitudes, ideias, imagens, memes, perspectivas e outros variados que são analisados, escolhidos e julgados como preferidos pelas pessoas com o mainstream de cultura ocidental do fim do século XX e do século XXI. É influenciada pela mídia de massa que conduz ou doutrina as críticas, as ideias ao cotidiano da sociedade e a manipula. É sempre vista como trivial e simplificada porque ela sofre de forte criticismo de outras várias subculturas, como principalmente de grupos religiosos, intelectuais, anarquistas e de classe alta, que acreditam que é corrupta, consumista, manipuladora, sensacionalista, superficial e tendenciosa. Os filósofos alemães, integrantes da Escola de Frankfurt — Theodor W. Adorno e
Max Horkheimer, foram os responsáveis pela criação do termo «Indústria Cultural».
Eles anteviam a forma negativa como a recém-criada mídia seria utilizada durante a
Segunda Guerra Mundial. Aliás, eles eram de etnia judia, portanto sofreram dura perseguição dos nazistas e, para fugir deste contexto, partiram para os EUA.
O termo «cultura popular» surgiu no século XIX, em uso original para se referir à educação e cultura das classes mais baixas. O termo começou a assumir o significado de uma cultura de classes mais baixas, separado e se opondo à «verdadeira educação» próximo do final do século, um uso que se tornou estabelecido no período de entrada de guerras. O significado corrente do termo originou-se especialmente nos Estados Unidos, estabelecendo-se ao final da Segunda Guerra Mundial. Com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de