CULTURA MINEIRA
O estado de Minas Gerais foi determinado pela exploração da grande riqueza mineral encontrada em seu território. O nome do estado provém da larga quantidade e variedade das minas presentes, que passaram a ser exploradas desde o século XVII e até os dias atuais movimentam uma fração importante da economia do estado.
A maior parte da população mineira é descendente de colonos portugueses originários do Norte de Portugal e de escravos africanos, vindos durante a época da mineração, no século XVIII. Além destes, contribuíram para a diversidade da população mineira imigrantes, sobretudo italianos, mamelucos e indígenas, tornando Minas Gerais uma das riquezas e patrimônios mais importantes do Brasil.
Reúne enorme acervo arquitetônico e artístico do período colonial preservado nas cidades de Ouro Preto, Diamantina e Congonhas do Campo, verificado pelas obras em estilo Barroco, nas quais se destacam os trabalhos de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Mestre Athaíde.
Por ter sido formada por vários povos, desde o descobrimento do Brasil, a cultura mineira sofreu várias influências no que se refere às suas crenças e práticas religiosas. A população é formada basicamente por adeptos do cristianismo católico e evangélico, possui também muitas raízes direcionadas para o espiritismo.
A forte religiosidade católica dos colonos portugueses é predominante entre a população mineira, que tem uma das maiores porcentagens de seguidores do catolicismo no Brasil.
Na cozinha mineira, o pão-de-queijo, os pratos à base de milho e com a carne de porco são muito presentes.
Essa cultura, parte constitutiva do social, dinâmica e plural — ora resistência ao imposto ou à modernidade, se reinventa, se recria, desiste, persiste — deixa rastros, traços de memória por indícios e sinais, não nos deixando órfãos de história. Assim é a Cultura Mineira.