Cultura de consumo
A cultura de consumo se estabelece a partir de três teorias fundamentais. A primeira é a expansão da produção, a mídia vista como um meio de comunicação para estimular as mudanças de hábitos que deu origem a acumulação de cultura material na forma de bens, locais de compra e consumo. Isso resultou no aumento cada vez maior do lazer e das atividades de consumo que embora muito bem vistas por muitos, são consideradas por outros uma forma de manipulação ideológica e controle “sedutor” da população distanciando qualquer outra alternativa de organização das relações sociais. A segunda teoria se baseia na diferença de status. No patamar, na aparência, no valor agregado, no poder que algo lhe proporciona. Com essa troca, a imagem começa a ser definida e grupos são formados, o consumo sinaliza o status e causa uma imenso distanciamento entre a “alta” e “baixa” sociedade. Vínculos e distinções sociais são criados de acordo com o poder aquisitivo. A terceira teoria trata dos prazeres emocionais que o consumo lhe proporciona. São criadas alternativas de prazer. Alternativas de sensações de sonhos. Além da necessidade de status e felicidade, o individuo sente a necessidade de aproveitar. Do sonho aliado ao excesso de coisas, do imaginário cultural. Dos desejos celebrados no imaginário cultural consumista e em locais específicos de consumo que produzem diversos tipos de excitação física e prazeres estéticos.
É importante analisarmos a questão da proeminência cada vez maior da cultura de consumo, e não simplesmente aceitar que o consumo deriva da produção. Não é o que mais produzimos que mais será consumido e sim o que mais despertar o interesse do receptor, o que mais conceituar as questões de desejo, prazer, satisfações emocionais e não simplesmente em termos de manipulação psicológica.
Aprofundando um pouco mais de cada uma das três teorias podemos observar:
1) Produção do Consumo
Se da perspectiva clássica, o objetivo de toda produção é o