CULTURA DAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICA
Situações que dificultam a administração de organizações públicas:
1. Monopólio da prestação de serviços, o que os tornam ineficientes;
2. Falta de controle sobre os políticos (que vivem em atrito entre si);
3. Falta de controle dos políticos sobre os funcionários.
Cultura: responsável por viabilizar a transformação da natureza. Distintas formas de viver e comportar-se no meio no qual está inserido. Determina os limites dos grupos existentes. Hoje no setor público temos uma cultura extremamente burocrática, hiererquizada e inflexível.
Hudson (1999), a cultura é dividida em três patamares
1. Superficial, quadros, móveis, manifestação fácil nos ativos da empresa;
2. Justificativa da organização, processos conscientes de pensamento que justificam as decisões e ações;
3. Inconsciente, o tipo de cultura organizacional mais importante. Crenças fundamentais que dominam o universo simbólico direcionando a ação, de forma espontânea.
Pires (2006), cultura das organizações públicas... Têm se tornado complexas e rígidas, sem a devida orientação para o atendimento das necessidades dos cidadãos, ou para a eficácia e efetividade.
Matias (2010), toda organização recebe influência do contexto cultural em que se insere. As características existentes nas culturas das organizações públicas, tendem a se refletir na forma de atuar e de comportar dos seus funcionários, são algumas delas: apego às regras, às rotinas, ao poder, excessiva valorização da hierarquia, centralização, corporativismo, desconfiança generalizada, impactando ma decisão de processos, e nas propostas de mudanças e inovações.
Caso não ocorra mudanças nestes aspectos, infelizmente a má cultura tende a se perpetuar. Tal fato explica que os resultados obtidos por grande parcela das organizações públicas no Brasil ficam abaixo das expectativas dos cidadãos.