Cultura da convergencia..Cap 3
Ele coloca isso como uma narrativa transmidiatica, pois cada novo texto ou recurso isolado, acaba contribuindo para um todo. Cada acesso à franquia deve ser autônomo, para que não seja necessário ver o filme para gostar do game e vice e versa. Cada produto determinado é um ponto de acesso a franquia como um todo. O fato da compreensão sob o ponto de vista de diversas mídias e o oferecimento de novos níveis de revelação, renova a franquia e sustenta a fidelidade. Por isso se considera que uma boa franquia transmidiatica, é aquela que trabalha para atrair múltiplas clientelas. Líderes de grande empresa como a Eletronic Arts e Sony Interactive, tentam incentivar as empresa a seguir este novo modelo de franquias de entretenimento, tentando descobrir uma colaboração mais produtiva entre as mídias.
No terceiro capítulo, Jenkins analisa franquia Matrix para explicar o conceito de narrativa transmidiática. Trata-se de um estilo de narrativa que exige maior envolvimento do público para entender um complexo universo ficcional. Nestes casos, para acompanhar a história em sua plenitude, é preciso interagir com o conteúdo espalhado em diversos tipos de canais e mídias. As narrativas transmidiáticas, segundo Jenkins, asseguram uma experiência mais rica em termos de entretenimento.
Ainda neste capítulo, Jenkins analisa fenômeno A Bruxa de Blair (EUA, 1998), destacando seu