CULTURA 70 80
Os anos 70 foram marcados pela busca da liberdade, juventude e quebra de tabus. Foi um período de grande fervura política e cultural, que refletiu na moda através de uma grande variedade de movimentos e estilos, muitos deles heranças da década passada.
Um dos estilos mais marcantes da época foi o movimento Hippie, difundido e popularizado através de do festival de música Woodstock em 1969, que em três dias de apresentações para um público de 400 mil espectadores reuniu na Califórnia nomes como Jimi Hendrix e Janis Joplin. Assim, o estilo de ser vestir do grupo de jovens que pregavam uma filosofia de paz e amor acabou se espalhando transformando as calças boca de sino, estampas, batas e cabelos longos combinados com barbas, no caso dos homens, em moda. Foi nesse momento também que a moda se tornou unissex pela primeira vez.
Foi a última década do período classic rock. É também conhecida como a “década da discoteca”, devido ao surgimento da dance music. Surge também o movimento punk. Em Londres por volta de 1974 estudantes se reuniam com o lema “No Future” em uma boutique no final da King’s Road, local onde Vivienne Westwood e seu marido Malcon McLaren possuíam uma boutique fetichista chamada “sex”. O casal acabou adotando o movimento e o intelectualizando, e assim criaram a banda Sex Pistols e seu visual transgressor marcado por calças rasgadas, rebites, alfinetes, jaquetas de couro e cabelos com cortes e cores diferenciadas. Através das canções de oposição ao governo criadas pela banda, a moda também criada pelo casal começou a ganhar adeptos pelo mundo.
A incorporação de instrumentos de música erudita no rock já havia se iniciado dos anos 60, mas só ganhou ares de movimento (também derivado da psicodelia sessentista) no início dos anos 70, no que é conhecido como rock progressivo. Artistas tão diversos se reuniram na proposta, sendo os de grande destaque Pink Floyd, Genesis, Yes, Jethro Tull, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, Mike Oldfield,